terça-feira, 17 de julho de 2012
Desabafo
Eu não sou o tipo de pessoa que desabafa na internet. Na verdade eu considero muito idiota desabafar na internet... mas hoje eu vou fazer isso.
ESTOU CANSADA!
Estou cansada de tanta gente com tempo livre pra procurar o mal alheio.
Cansada de gente que não me conhece achar que sabe "o que eu sou capaz de fazer".
Cansada de sempre ter uma pessoa louca perto de mim falando de coisas que nunca aconteceram, das quais eu nem tenho conhecimento e me atribuindo um poder que eu não tenho!!
To cansada de sempre ter que rir, manter a calma e deixar que o tempo mostre pras essas pessoas cheias de "tempo livre" que a verdade não se esconde em fofocas e intrigas mas surge nas atitudes que agente toma no dia a dia.
Na verdade, eu to é cansada é cansada da inveja alheia e com uma grande vontade de mandar certas pessoas tomar naquele lugar dígno...
Mas enfim, cansaço passa.
O cansaço passa, e eu FICO, pra alegrias de uns poucos e desesperos de outros mais.
sábado, 2 de junho de 2012
Não se preocupe tanto assim
Agente acerta, agente erra. Agente corre atrás e nem sempre alcança no tempo desejado. Agente se arrepende e não pode voltar no tempo. Agente desiste quando devia ter continuado... e continua quando devia ter desistido. A vida é assim, um grande avalanche de emoções, decisões e consequências. Tem sido assim, um redemoinho de coisas ao mesmo tempo: sonhos, expectativas, alegrias, frustrações e decepções, numa mesma balança, confundido tudo e roubando o chão. Mas não se preocupe, eu sou forte! Me fiz assim por necessidade, pois entendi que as poucas opções que temos são "seguir em frente" ou "render-se". Uma vez que não gosto da ideia de rendição, optei a vida toda por seguir em frente. Não quero dizer que considero fácil, mas que faço o que acho certo, por mais difícil que seja. Então é isso: eu sigo em frente. Não se preocupe tanto assim... eu só preciso chorar uma noite. Amanhã estarei melhor. Na vida, só me permito uma noite de lágrimas, seja pelo coração partido, pela amizade perdida, pelo sonho despedaçado, pela conquista roubada: só choro por uma noite, pois a vida é muito curta e o tempo passa muito rápido. Não quero olhar pra trás e perceber que passei a vida em lágrimas. Não se preocupe tanto assim... amanhã estarei melhor: hoje eu só preciso chorar.
sábado, 12 de maio de 2012
Oi...
Quanto tempo... sentia mesmo muito a sua falta!Falta das nossas conversas lentas, despreocupadas, descompromissadas mas quase confidenciais. Senti falta dos comentários sobre o noticiário, o clima e os últimos lançamentos tecnológicos dos quais não entendo nada... de falar obcecadamente sobre os meus livros novos, minha recém descoberta velha paixão pelo Foo Fighters, minha insatisfação com o corte de cabelo e a crise na Grécia!Os nossos cachorros, os meus pesadelos, sua insônia, seu mais novo grande projeto de toda vida desta semana, minha vontade de viajar, a lua que estava maravilhosa esses dias... e os filmes que precisamos mais que tudo ir ver? E essa mania de querer falar, falar e falar, quando na verdade tudo que eu faço é te escutar pra tentar prolongar esse momento do qual eu sinto tanta falta... vamos beber alguma coisa? Há, esqueci... você ainda não sabe, mas parei de beber. É, tenho mais algumas coisas pra te contar... que tal um café?
sábado, 31 de março de 2012
Pele é pele, não é amor
O nome daquilo que agente sente por e com aquela pessoa que sabemos ser a errada pra gente, mas não conseguimos dizer não pra ela, aquilo que não sabemos definir direito, chama-se pele. Pele é pele. Não é e talvez nunca será, amor.
Pele é aquilo que te faz pintar as unhas de vermelho e caprichar no perfume quando sabe que pode encontrar com ele na balada. Pele é o que te faz arrepiar e segurar o olhar quando ele te encara ou te faz sorrir maliciosamente quando é a voz dele ao telefone. Não importa a quanto tempo não a escute, você sempre vai reconhecer...
Amor é aquela paz completa que te domina só de saber que ele existe.
Pele é acompanhada de poucas palavras, alguns sorrisos, uns passos na pista de dança, um abraço apertado e muitos, muitos beijos seguidos e intermináveis. Pele tem aquele puxão de cabelo na nuca que te amolece as pernas, palavras indiscretas sussurradas ao ouvido que te tiram a razão, suor compartilhado, conhecer sem esforço cada detalhe do que faz o outro delirar. Não sabe o que é vergonha, pudor ou constrangimento. Faz qualquer madre de colégio interno corar. Sempre é tempo. Pele acaba com olhos nos olhos e um banho quente. Não tem promessas e expectativas, nem mesmo é garantia alguma de ligação nos próximos dias. Você nem se importa de ser quatro e meia da manhã e ainda estar com ele quando deveria acordar as cinco e meia para encarar o dia de trabalho. Quem liga pra isso? É ele, ora essa! Pele é aquilo que nossas vós chamavam de pouca vergonha e te faz sorrir pras paredes o dia todo.
Amor é aquilo que esta com você assim que acorda e te acompanha o dia todo, ate adormecer ao lado dele e abraçado, de preferência bem apertado. É esperar pelo outro para o almoço, ter certeza da ligação, é conhecer cada mínimo detalhe do temperamento e reconhecer cada gesto da personalidade. Pele não tem tempo pra isso. É intenso, mas fugaz.
Amor é aquilo que te faz sufocar só de imaginar a pessoa em outros braços. Quando é pele, você sabe que dificilmente seria a única e não se espanta de amanhã vê-lo de mãos dadas no shopping com outra pessoa.
Amor é aquilo que todos procuram a vida inteira e pele é aquilo que todo mundo vai encontrar, pelo menos uma vez na vida.
Há quem não viva sem pele.
Há quem procure o amor.
Ainda existe uma terceira via, dos chamados sonhadores. Aqueles que esperam passar a noite com pele e acordar ao lado do amor.
Confesso que estou na terceira via.
Orignalmente escrito em 18/10/2009
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Ano novo, nada novo
O tempo passou e ano se foi.
Ainda estou aqui apesar do tempo, desejando ardentemente que em 2012 a vida real se aproxime mais da ficção.
Ainda não está acontecendo.
Continuarei a esperar.
Sou boa nisso...
domingo, 30 de outubro de 2011
Ainda...
Ouvir aquela voz novamente foi como voltar a um lugar bom...
Quando Eu Te Encontrar
Biquini Cavadão
Eu já sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar
Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravasar, de demonstrar
Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer
Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar
domingo, 17 de julho de 2011
Sobre o que não muda em mim
Eu tenho esse defeito, dentre tantos outros, de ficar comprando as coisas, pessoas, situações. Algumas comparações são óbvias, como o fato de o trânsito de antes ser muito melhor que o de hoje. Eu levava no máximo uma hora para chegar a um lugar onde hoje, necessito de uma hora e meia. Também é óbvio que a vida era mais fácil quando éramos crianças e nossas preocupações giravam em torno da prova de matemática e o fato do menino bonito que sentava duas carteiras atrás da minha não me notar. Mas, o tempo passa e nossas percepções do mundo e da vida mudam, assim como nossos parâmetros de comparação também, e por fim, nossas espectativas. Inevitavelmente, tudo fica maior. Agente cresce, nosso mundo cresce, nossas preocupações e vontades também crescem. Mas contraditoriamente, outros áreas permanecem intocadas pelo tempo e sua capacidade transformadora das nossas vontades. Eu tenho uma mania terrível de comparar o hoje com o ontem: as pessoas que hoje estão na minha vida, com as que estavam ontem, a pessoa que eu era ontem, com a que sou hoje. E não são comparações generosas! No fim, eu sempre considero que o ontem era melhor, que eu era mais feliz, que eu estava melhor que hoje, e por aí vai. Não é nada inteligente isso, eu sei. Uma vez me ouvindo falar coisas deste tipo, um amigo me citou o sábio Salomão do livro bíblico, onde ele dizia algo do tipo " com sabedoria, jamais dirias serem os dias passados melhores que os de hoje". Eu concordo. O engraçado disso tudo é que eu concordo, sabe? Eu sei que não sou sábia e que deixo de crescer e me abrir novas, grandes e até melhores oportunidades, quando mantenho meus olhos voltados lá pra trás. Estou pensando em como essa minha caracteristica de manter memórias de forma quase santificadas na mente não ser legal, pelo fato de comparar tanto alguém novo a alguém que já se foi. Eu faço tanto isso... compraro o riso, o cheiro, as manias, a inteligência, a doçura, o carinho de alguém que já se foi da minha vida, com as pessoas que chegam. E as novas pessoas sempre saem perdendo, claro. Elas sempre estão em desvantagem tambem, sendo bem sincera afinal, o novo não é acompanhado da confiança e da lembranças que nos confortam emocionalmente, é fato. Também para ser sincera, é preciso dizer que essa pessoa que já se foi, nem de longe é hoje quem já foi um dia. Mas quando olho pra ela, quando penso nela, quando lembro dela, é o que já não existe que vejo... ou ainda quero ver. As coisas, pessoas, situações mudam!Eu sei disso, mas tenho essa mania de manter o ontem bem aqui comigo, e querer viver como se o tempo não passasse e as coisas fossem sempre as mesmas. Se eu pudesse escolher um poder mágico, algo só meu, acho que seria o poder de congelar o tempo naquilo que foi tão bom que eu não mudaria nada. Porque existiram! Mas se o novo dificilmente consegue me satisfazer hoje, também é fato de que o que já não é, também não. Dilema. (suspiros)
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